Com massa amanteigada crocante e recheios variados, o croissant caiu nas graças do brasileiro. O nome em francês significa “crescente” e faz referência ao formato tradicional de meia lua do pãozinho. Entretanto, ao contrário da crença popular, o croissant não foi criado na França.
História do croissant
Na verdade, a receita original data de 1638 e teria sido criada na capital austríaca Viena. Naquela época, o Império Otomano desejava expandir seu domínio para a Europa e encontrava grandes dificuldades para conquistar a cidade. Foi então que os invasores decidiram cavar túneis para chegar ao centro de Viena.
Acordados durante a noite para preparar as fornadas do dia seguinte, alguns padeiros austríacos descobriram o plano dos turcos e decidiram soar os alarmes, impedindo sua concretização. Para comemorar a vitória, os padeiros criaram o tradicional pãozinho com massa folhada em forma de meia lua. E assim nascia o que eles chamaram de Kipfel ou Viennoiserie.
O croissant só chegou na França no século seguinte, através da austríaca Maria Antonieta, que se casou com o Rei francês Louis XIV e levou consigo a receita tradicional para se lembrar de sua terra natal. Foi ela que criou o nome croissant.
Mudanças na receita
Marca registrada do croissant, a massa fofinha e amanteigada nem sempre foi assim. A receita original levava uma generosa quantidade de manteiga e se assemelhava mais a um pão comum e denso. Contudo, no período pós-guerra franco-prussiana, este ingrediente ficou mais caro e precisou ser reduzido.
Recheios
A versão tradicional do quitute não era recheada. Mas a criatividade brasileira não tem limites e o cardápio atual ficou tão extenso que o croissant ganhou até rede de fast food própria. Há versões salgadas, doces e até adaptações como sanduíches.
Embalagem ideal
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